Poema
Dia verde
Eu poderia me derreter em poesia.
Mas a vida doe.
O bastante a maldade das pessoas.
Ébrio branco.
Lírio azul e triste.
Um cisne Vostok
Uma bailarina triste á chorar a dor de amar o sol ,a flor e o vento.
O ardil é tão febril que espanta a paz.
O mundo amanheceu hoje sob um véu de tristezas.
O mundo á bailar
Á colorir ,a sorrir ,á chorar o sentimento do mundo
Mundo flor
Mundo cão
Existiria verdade nas palavras de uma criança sozinha á sentir dor.
Mundo cão
Senil
Sob um antro de maldade eu vejo escarnecer á minha carne ao sol.
Sob o lobo em pele de cordeiro.
Amanhã talvez seja um novo dia?
Quem sabe a sorte nos veem.
Sob o sol ultravioleta não científica de cor preta.
Nuvens nebulosas.
Diz mentirás em atos e palavras e afins.
Vivo com vossa senhoria com uma vida miserável .
De uma pessoa incapaz
Abandonada á sorte.
De nuances monocromáticas
Á se liquefazer.
O sol á mentir.
Á sorrir.
Eu como uma palhaça Vostok com patins á escorregar.
O circo pegar fogo.
A insânia dos outros.
Á maldade de poucos?
Poema autoral: Alice Gabriela Figueredo Oliveira
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