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Poema Alice I.

Sonhos destemperados

Alice, no mundo da magia.

Do céu e inferno de todo dia.

Uma energia de Judas-um momento que fica no ar.

Uma fada me ajudou á sair do caldeirão da Bruxa.

No caminho encontrei um coelho.

Caí numa funda cratera.

E o tempo á passar: só o Futuro dirá…

E eu fico á pensar: que horas são?

A hora do vento levante.

O coelho me falou: de um trem subterrâneo.

E disse: que não era tão tarde, mas disse para eu me apressar pois a viagem é muito longa.

Soçobrou: É tarde, é tarde, é tarde…

Eu então embarco do Brasil á Londres num trem mágico.

Poema Autoral: Alice Gabriela Figueredo Oliveira




 

 






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