Conto 1
Um rio nasce ofuscado por eclipses solares.
Rio santo Ganges.
Brilha sozinho sendo vislumbrado por nômade andarilho, que já viajou o mundo todo sem ser notado, à margem da sociedade.
Em cada ser há de brilhar o brilho eterno da vida, que não dá para ficar solitário sem amigos.
Sem passar necessidades.
Que não tenha fome ou frio, mas que tenha sede de uma vida solene.
Mesmo que deus esteja morto.
O mesmo já o está.
O rio Ganges está com as lágrimas jorrando.
Sob eclipses solares.
Vislumbrado por seu reflexo, morreu.
O ex rei da cidade distante.
que morrera de ódio envenenado por beber muita conhaque.
Sobre o seu filho um andarilho mendigo, que afogou-se no seu reflexo entorpecente.
Vinho e fartura muito há nesse mundo.
Consumista.
Vadio.
Que não repara pobres, como também nos marginalizados...
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