A Rotina II
Sempre assim, sempre do mesmo jeito, da mesma forma
Os dias iguais
Eu me rebelo contra o sempre, é sempre igual
Eu acordo, durmo, trabalho, como e durmo
Cadê o tempo que eu tinha?
Eu deveria me divertir, exercitar o corpo e a mente e pergunto:
Se eu trabalho para viver ou vivo para trabalhar?
O tédio é fazer tudo sempre igual tão comum
Não deixamos de viver para somente existir, e qual seria o tédio mais potente de todos que tive?
Viver ou existir?
Escolher ou me conformar com o que vejo
E o que sinto?
Ou aceitar a vida como ela é?
Ser ou não ser, eis a questão!
Alice Gabriela Figueredo Oliveira
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